Acordei me perguntando: como é que isso funciona? A gente que faz o luto, ou o luto faz a gente?
Ando “encucada” com isso...
Mas depois de algumas perdas, começo a perceber que é o luto que tem me feito.
Quando a gente perde algo muito precioso, o sofrimento é inevitável. Quando a gente perde aluem muito amado, abre-se uma fenda no chão. Depois disso, o abismo.
Descemos ao abismo da dor, escarafunchamos nossos sentimentos, arrependimentos, memórias, revemos nossos conceitos, a forma como temos nos relacionado, nossos “e se”...
E então, de alguma forma mágica, por alguma razão inexplicável, o abismo começa a fazer sentido. A dor começa a fazer sentido. A vida recomeça a fazer sentido.
O nome disso é contato.
É a partir do contato que o abismo começa a nos moldar: começamos a aprender com esse novo lugar em nossa vida, começamos a poder reavaliar e transformar aquilo que precisa ser transformado e iniciar novas jornadas rumo a novos territórios ainda não revelados.
Quando escolhemos fazer morada no abismo, na depressão, na dor, na perda, perdemos a oportunidade de explorar o novo território e aprender com ele, aprender a sair dele, aprender a nos reconstruir.
Como meu amado pai sempre dizia: “Cada pergunta contém dento de si mesma sua própria resposta.” – acho que posso aprender com ele que cada abismo contém em si mesmo o caminho para que eu possa sair dele.
É... o luto dói, rasga, destrói... mas mata dentro de nós o velho e abre espaço para o novo.
Acho que hoje vou escolher dizer que não sou eu quem faz o luto. É o luto que me faz.
Ando “encucada” com isso...
Mas depois de algumas perdas, começo a perceber que é o luto que tem me feito.
Quando a gente perde algo muito precioso, o sofrimento é inevitável. Quando a gente perde aluem muito amado, abre-se uma fenda no chão. Depois disso, o abismo.
Descemos ao abismo da dor, escarafunchamos nossos sentimentos, arrependimentos, memórias, revemos nossos conceitos, a forma como temos nos relacionado, nossos “e se”...
E então, de alguma forma mágica, por alguma razão inexplicável, o abismo começa a fazer sentido. A dor começa a fazer sentido. A vida recomeça a fazer sentido.
O nome disso é contato.
É a partir do contato que o abismo começa a nos moldar: começamos a aprender com esse novo lugar em nossa vida, começamos a poder reavaliar e transformar aquilo que precisa ser transformado e iniciar novas jornadas rumo a novos territórios ainda não revelados.
Quando escolhemos fazer morada no abismo, na depressão, na dor, na perda, perdemos a oportunidade de explorar o novo território e aprender com ele, aprender a sair dele, aprender a nos reconstruir.
Como meu amado pai sempre dizia: “Cada pergunta contém dento de si mesma sua própria resposta.” – acho que posso aprender com ele que cada abismo contém em si mesmo o caminho para que eu possa sair dele.
É... o luto dói, rasga, destrói... mas mata dentro de nós o velho e abre espaço para o novo.
Acho que hoje vou escolher dizer que não sou eu quem faz o luto. É o luto que me faz.
Beijo, tchau!
é... como já vimos: "ostra feliz não faz pérolas" (Rubem Alves).
ResponderExcluirbjs,
fiquei feliz com a retomada!
Obrigada pelo apoio, sempre!
ResponderExcluirE obrigada por me lembrar das possibilidades criativas da dor.
Você é mesmo minha Dandan.
Bjks
Nossa como isso bateu com o que eu penso e vinha pensando...Como vc sabe passei por esta grande dor...consegui entendê-la por um tempo, mas aceitá-la era mais dificil... como assim qdo eu era tão feliz me tiraram o que eu tinha de mais precioso... lutei contra isso por um bom tempo...me debatia em meus conflitos... trabalhava e trabalhava em terapia, mas não conseguia aceitar... só qdo mergulhei fundo na dor e "acho" que ela em mim, pude finalmente ver a luz... a luz que existia em ter podido viver td isso pra poder crescer e renascer melhor, melhor como pessoa, como mulher, como amante, como gente, como tudo e hj vivo um relacionamento mais maduro, mais feliz, mais profundo e tudo isso graças a essa dor que me transformou... que resgatou em mim todo o amor que em mim existia...e que finalmente pude aquietar meu coração e viver tudo aquilo que tinha sido "interrompido". Dessa vez bem melhor e leve...Só assim o luto me fez... melhor e bem mais feliz!!! bjs Si
ResponderExcluirSissi, eu amo um clichê que diz "É muito mais precioso ter amado e perdido do que nunca ter sentido."
ResponderExcluirSem ter sentido, nossa vida nunca faria sentido...
E é por isso que nossas dores nos fazem: nos fazem pessoas maiores e melhores, de forma que ninguém pode nos tirar o crescimento.
Obrigada pelo lindo depoimento!
Um beijo cheio de amor, Rê
Oi Rê,
ResponderExcluirEstou vindo aqui pela primeira vez no seu lindo blog te prestigiar! Tá lindo!
E seu tema sobre o luto bateu fundo no meu coração...
As perdas, os lutos são dolorosos porém necessários na nossa vida. Não há crescimento sem dor, e na vida nada é mais inevitável do que o próprio crescimento. EStamos aqui para isso! Quem se deixa mergulhar permanentemente nas profundesas do sofrimento, perde uma grande oportunidade de olhar pra cima e ver que sempre existe uma saída, uma pontinha de sol escondida entre as nuvens de um ceu cinzento e obscuro.
Obrigada por ter sido essa pontinha de sol na minha vida!
Love you!
patty
Olá!
ResponderExcluirO difícil é conseguir renascer do luto; a perda. O luto de um amor perdido; um coração partido. Sonhos que foram compartilhados e que precisam ser abandonados. Por mais que faça sentido tudo o que o texto apresenta é duro conseguir superar e recomeçar. Parabenizo Simoni por conseguir superar e conseguir abrir seu coração para um novo amor.
Esther Araujo
Ainda estou de luto, é muito difícil, ainda mais quando não se imagina o final.Mas apenas o tempo é o senhor da verdade, se ele se foi é porque já não era necessário para você, todos temos um sentido na vida do outro, ou então tudo se perde .
ResponderExcluir